Tudo o que somos emocional e fisicamente provém de uma base que se quer muito sólida e coerente, é ela a nossa educação e os nosso valores que normalmente são providos pelas nossas figuras de referência, os nossos avós, os nossos pais (biológicos ou adoptivos) .... É com base nestas relações primárias que nos organizamos e nos estruturamos emocional e mentalmente. Ao longo do nosso crescimento é obrigatório depararmos com outras relações também muito importantes para a nossa organização como indivíduos que integram uma sociedade.... são elas as relações sociais.... os primeiros amigos, os colegas da escola, os grupos, os namorados.... Todas estas relações que provêm do exterior, do nosso meio envolvente e social são fundamentais para nos tornarmos indivíduos realizados e felizes...
Contudo estas relações e a forma como nos integramos na sociedade só será bem sucedida se por base tivermos tido uma boa educação, com princípio e valores. E não esquecer nunca o amor.... o ser humano só consegue amar e ser amado se tiver tido uma relação primária contentora, securizante e amorosa.
São os feedbacks que provêm destas relações, que nos ajudam a compreender melhor as lições que a vida nos proporciona e também as escolhas e prioridades que nos complementam como indivíduos integrados numa sociedade cada vez mais individualista e consumista.
Actualmente, sinto que as pessoas se esquecem das verdadeiras prioridades da vida... dos valores, dos princípios, da educação.... dos sentimentos.... Isso vê-se todos os dias quando saímos à rua, quando abrimos a televisão, quando lemos os jornais.... Violência contra idosos, crianças, deficientes, animais ... Eu sempre cresci num ambiente familiar em que os mais velhos eram fonte de sabedoria e mestria... e ainda hoje acredito e defendo essa máxima.
Infelizmente as pessoas hoje estão mais viradas para o seu próprio protagonismo, para o consumismo e para o poder de compra. Será que vivemos numa sociedade fútil? A Dina, do blog Amores Perfeitos, hoje referia num post, que a futilidade (principalmente das mulheres) tem muito a ver com as prioridades.... e em certos aspectos concordo plenamente com ela, contudo penso que quem é fútil não tem propriamente conhecimento do que são prioridades.... são pessoas vazias que vivem simplesmente para mostrar aos outros aquilo que são, o que tem e o que ainda podem comprar! Eu acho que é futilidade todo e qualquer comportamento que ultrapasse os níveis máximos para qualidade de vida e bem-estar.
- Quantos pares de sapatos preciso para me sentir bem?
- Quantos armários de roupa preciso ter para andar bem vestida?
- Quantos kits de maquilhagem tenho que ter para me sentir bonita? Etc...
Será que é preciso mostrar aos outros o que temos para nos sentirmos bem?
Será que não é melhor ir poupando para depois se ter quando for necessário?
Será que não é melhor ter uma alimentação e uma saúde de qualidade do que ter muitos sapatos e roupas?? E aqui não concordo nada com a questão das prioridades... uma pessoa que desfavorece a sua alimentação/saúde, em prol de um par de sapatos não pode estar na sua perfeita sanidade psíquica!
Então ser fútil para mim é ser vazia de educação, princípios e valores, e isso, o dinheiro não pode comprar! Ou se tem, ou não se tem!
Para se estabelecer prioridades é preciso saber-se dar valor às pessoas e às coisas que nos rodeiam e que contribuem igualmente para o nosso bem-estar e qualidade de vida. E essas só a vida nos ensina.
Desculpem o testamento...
Bejufas
Infelizmente as pessoas hoje estão mais viradas para o seu próprio protagonismo, para o consumismo e para o poder de compra. Será que vivemos numa sociedade fútil? A Dina, do blog Amores Perfeitos, hoje referia num post, que a futilidade (principalmente das mulheres) tem muito a ver com as prioridades.... e em certos aspectos concordo plenamente com ela, contudo penso que quem é fútil não tem propriamente conhecimento do que são prioridades.... são pessoas vazias que vivem simplesmente para mostrar aos outros aquilo que são, o que tem e o que ainda podem comprar! Eu acho que é futilidade todo e qualquer comportamento que ultrapasse os níveis máximos para qualidade de vida e bem-estar.
- Quantos pares de sapatos preciso para me sentir bem?
- Quantos armários de roupa preciso ter para andar bem vestida?
- Quantos kits de maquilhagem tenho que ter para me sentir bonita? Etc...
Será que é preciso mostrar aos outros o que temos para nos sentirmos bem?
Será que não é melhor ir poupando para depois se ter quando for necessário?
Será que não é melhor ter uma alimentação e uma saúde de qualidade do que ter muitos sapatos e roupas?? E aqui não concordo nada com a questão das prioridades... uma pessoa que desfavorece a sua alimentação/saúde, em prol de um par de sapatos não pode estar na sua perfeita sanidade psíquica!
Então ser fútil para mim é ser vazia de educação, princípios e valores, e isso, o dinheiro não pode comprar! Ou se tem, ou não se tem!
Para se estabelecer prioridades é preciso saber-se dar valor às pessoas e às coisas que nos rodeiam e que contribuem igualmente para o nosso bem-estar e qualidade de vida. E essas só a vida nos ensina.
Desculpem o testamento...
Bejufas
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