Ele escreve-nos sobre o Amor de Mãe. Uma opinião única e tão verdadeira que só podemos deduzir que ele conhece realmente a essência deste amor tão especial.
Hoje eu sei que ser mãe não é fácil. O amor por um filho é incondicional e superior a tudo e a todos, incluindo nós próprias. E é verdade que quando se tem um filho e se assume esse novo papel, o de mãe, tudo muda. Esse novo papel e esse novo amor trazem novos sentimentos, novas exigências, mudanças físicas, psicológicas, relacionais, sociais, que influenciam a maneira como a mulher se vai integrar nessa nova vida que lhe é apresentada.
Se pensarmos um pouco a mulher tem uma responsabilidade existencial muito maior que o homem. Apesar dos tempos estarem mudados e de actualmente o homem participar muito mais na vida familiar e doméstica de uma casa, a mulher actual ainda continua a ser a mais sobrecarregada, pois ainda tem ser a mulher-profissional, para além de todas a outras mulheres que tem que incorporar: a mulher-mulher, a mulher-relacional, a mulher-social, a mulher-familia e a mulher-mãe. E a verdade é que a mulher-mãe, pode influenciar todas as outras mulheres. O amor por um filho é tão, mas tão único que se não for bem resolvido, entendido, explicado, sentido, pode fazer com que o Amor de Mãe seja sofrido, angustiante, ansioso, agressivo, e claro, não é isso que se quer.
Por isso deixo aqui um conselho, a todas as mulheres e homens que pensam engravidar, que estão grávidos, ou que já são pais, que não tentem ser super-pais. É importante que vivam cada momento deste estado de graça (que nem sempre de início é sentido como tal) sem grandes exigências e sem perfeições. Os papás lembrem-se que a mulher-mãe, continua a precisar de mimos, de amor, de sexo, de sair à noite, de cuidar dela, de beber uns copos, de rir com as amigas... Só se todas as outras mulheres estiverem realizadas, é que a mulher-mãe será plena e poderá transmitir o verdadeiro Amor de Mãe.
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