As coisas no trabalho não andam fáceis e o mais triste é que apesar da instituição estar a atravessar um período mais frágil, os empregados em nada facilitam. Este é um tipo de ambiente que me incomoda bastante, não pela incerteza que o futuro nos pode reservar, mas pelo facto de as pessoas serem más, cruéis e muito intriguistas.
Cada vez chego mais à conclusão que existem pessoas que não gostam de trabalhar, nem toleram fazer sacrifícios. Hoje a maioria quer empregos, não trabalhos. Só porque têm cursos superiores julgam-se no direito de escolher o trabalho que lhes é mais conveniente, desafiando chefias e fazendo exigências.
São pessoas que não toleram a frustração e que quebram ao primeiro sinal de problemas. Pessoas que pensam que o mundo é cor-de-rosa. Pessoas que não se conseguem colocar no lugar do outro. Pessoas que falam que são óptimas profissionais, mas depois não mostram resultados, não mostram nada. Pessoas que passam duas horas no café a falar mal daqueles que lhe metem o ordenado na conta no final do mês. Pessoas que só sabem queixar-se e nunca estão satisfeitas com nada.
São pessoas que não arranjam soluções, mas sim problemas.
Para mim, são pessoas que não mereciam sequer ter trabalho. Lamento mas a podridão que me tem rodeado nestes últimos tempos faz-me chegar a esta conclusão.
Em principio esta semana muita coisa vai mudar, devido às queixas e insastisfações destas pessoas. Estou desejosa de ver como é que elas vão reagir quando se aperceberem que agora é que vai ser a sério e que se antes se queixavam de nada fazer, a partir da semana que vem vão aprender o que é cagarem-lhes em cima (perdoem-me a linguagem!). Temos pena, mas há gente que só aprende assim!
No outro dia uma colega perguntava-me se não andava nervosa com a situação que se estava a passar?
Simplesmente lhe respondi que não, que estava na boa, até porque nunca tive medo do trabalho, nem de arregaçar as mangas e que a partir de agora é que muita gente ia saber o que era trabalhar a sério e sem conveniências de ninguém.